Futebol
Amuleto marca gol do título e Luziânia é bicampeão candango
Escrito 8 anos atrás em
Por Sérgio Porto
O Distrito Federal tem um novo campeão: é a Associação Atlética Luziânia, que, mesmo podendo perder por um gol de diferença, foi para o ataque e venceu o Ceilândia por 1×0, gol marcado por Tatuí aos 43 minutos do segundo tempo.
Com o resultado, o Luziânia sagrou-se bicampeão do Distrito Federal, mantendo-se invicto há mais de um ano.
O jogo
A partida começou com o Ceilândia, que tinha a obrigação de buscar gols, partindo para o ataque. Aos cinco minutos, Kabrine apareceu livre e finalizou para o gol, mas a zaga do Luziânia salvou.
Já aos 11 minutos, Clécio finalizou e Edmar Sucuri, mais uma vez, defendeu, colocando a bola pela linha de fundo. Somente depois dessa chance, o Luziânia – efetivamente – foi ao ataque. Aos 14, bola levantada na área do Ceilândia por Allanzinho e o zagueiro Sandro mandou para escanteio.
O Ceilândia buscava o ataque, mas o Luziânia controlava bem o jogo. Aos 22 minutos, o árbitro Rodrigo Raposo marca falta para o Ceilândia. Sandro bateu e Sucuri fez grande defesa, se esticando todo no segundo andar e defendendo a bola.
Em seguida, o Ceilândia respondeu. O zagueiro Badhiuga finalizou e o goleiro do Luziânia defendeu novamente. Aos 29 minutos, uma blitz do alvinegro se instalou em campo. Allann Delon e Badhiuga comandavam as ações do gato preto. O time teve diversas chances, mas sem conclusão.
Aos 39 minutos, falta para o Luziânia com Thompson cobrando. A bola tirou tinta do poste de Léo Porto, indo pela linha de fundo e arrancando o “uh” da torcida. O gato tentou abrir o marcador no final da primeira etapa com Clécio mais uma vez, mas os 45 minutos iniciais ficaram empatados em 0x0.
Na volta para o segundo tempo, os dois treinadores fizeram mudanças. O Ceilândia colocou Romarinho, enquanto Lesson Santos entrou no Luziânia. E, mais uma vez, o Ceilândia começou buscando o ataque. No entanto, foi o Luziânia que teve a primeira grande chance. Aos quatro, no contra-ataque rápido, Rodriguinho serviu Alcione, que finalizou longe do gol.
Aos 9 minutos, falta para o Ceilândia. Kabrine cobrou e assustou Edmar Sucuri, com a bola indo pela linha de fundo. Aos 15 minutos, cobrança de falta para o Ceilândia. Kabrine levantou para a área e Liel, livre de marcação, cabeceou para fora.
Aos 23 minutos, dois escanteios consecutivos para o Ceilândia, mas o time do gato preto não conseguiu abrir o placar por conta da forte atuação da defesa luzianiense.
O Ceilândia insistia com levantamentos de bola de Allann Delon para a área do Luziânia. Duas oportunidades surgiram, mas o goleiro Sucuri conseguiu neutralizar as finalizações.
Aos 36 minutos, o técnico Ricardo Antônio – atendendo a pedidos da torcida – coloca Tatuí no lugar de Rodriguinho. O que o treinador luzianiense não esperava era que o camisa 84 (em homenagem às mães) fosse o responsável por fechar o caixão do Ceilândia e confirmar o bicampeonato para o azulão goiano. Seis minutos após entrar em campo, contra-ataque mortal do Luziânia. Dan avançou pela esquerda e lançou Tatuí, que veio pelo meio, invadiu a grande áre e, com muita tranquilidade, mandou para o fundo da rede na saída do goleiro Léo, do Ceilândia. Era o gol do título.
Clique aqui e ouça o gol na transmissão da Luziânia FM.
O Ceilândia foi para o desespero, em busca de marcar o gol de honra, mas o goleiro Sucuri defendeu por duas vezes. A partir daí, foi só esperar o apito final do árbitro Rodrigo Raposo para soltar o grito de bicampeão candango.
“Eu sempre acreditei que poderia ter uma oportunidade e consegui”, disse Tatuí. “Enfrentamos um time experiente e que nos deu muito trabalho e graças a Deus conseguimos o título. Somente Deus para nos coroar com este título”, disse o vitorioso técnico Ricardo Antonio.
Baixe o poster do Luziânia, campeão candango de 2016. Clique com o botão direito em cima da imagem e vá em “Salvar Imagem Como”.
CAMPEONATO BRASILIENSE – FINAL – JOGO DE VOLTA
CEILÂNDIA 0-1 LUZIÂNIA
08.05.2016 – ESTÁDIO NACIONAL MANÉ GARRINCHA
Público: 7.969 pagantes
Renda: R$ 54.130,00
Cartões amarelos: Chefe, Clécio, Sandro, Badhiuga (Ceilândia); Alcione, Rodrigo Barros, Dan (Luziânia)
CEILÂNDIA
Léo Porto; Gabriel, Sandro (Gotinha) e Badhuga; Wallace, Kabrine, Didão, Liel e Allann Delon; Clécio (Romarinho) e Chefe (Cassius)
Técnico: Adelson de Almeida
LUZIÂNIA
Edmar Sucuri; David, Peri, Rodrigo Barros e Alcione (Thiago Mariano); Thompson, Allanzinho, Aldo (Lesson Santos) e Rodriguinho (Tatuí); Dan e Willian Saroa.
Técnico: Ricardo Antônio
Natural de Pelotas/RS, Sérgio Porto é jornalista com passagem pelas rádios Planalto AM, Clube AM, Nossa FM, Jovem Pan Brasil e DF10, parceira da Esportes Brasília. Também atua como repórter freelancer em diversas emissoras de rádio do país.