Bem, passadas as emoções das urnas, prefeitos e vereadores eleitos (ou esperando pelo segundo turno, nos casos do Executivo), voltamos a falar do nosso bom e velho futebol – pelo Campeonato Brasileiro, é claro, apesar de nesta terça-feira temos a triste equipe de Tite entrando em campo mais uma vez pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2022.
Claro que não esqueci que na noite desta segunda-feira teremos (tivemos) jogos, ainda, mas como o tema a ser abordado independe dessas partidas – ao contrário, pode até crescer…
Ouvi uma vez, de um amigo, que o Brasil tem a capacidade de desmoralizar qualquer coisa, qualquer instituição.
Claro que o VAR, o árbitro de vídeo assistente, não passaria incólume por essa triste realidade.
Vejam o que aconteceu, neste sábado, com algumas partidas do Brasileiro da Série A.
Parece que os árbitros assistentes tiveram olhos, digamos, mais gentis para as equipes de São Paulo.
O Fortaleza reclama, muito, da atuação da arbitragem na sua partida contra o São Paulo. O Tricolor do Pici saiu na frente, levou a virada, foi buscar o empate e acabou derrotado. Alega, porém, que os moços do apito (e do vídeo) o prejudicaram. Não vi a partida, mas as reclamações parecem procedentes.
Como procedentes também são as queixas do Fluminense no pênalti marcado diante do Palmeiras. Para piorar a situação, vazou o áudio entre a cabine do VAR e o árbitro de campo. Percebeu-se a insistência na marcação da penalidade, mesmo ficando claro que o jogador tricolor apenas se defendeu de uma bolada e não aumentou o espaço ocupado por seu corpo, logo… Devido à insistência, pênalti marcado, convertido e derrota da equipe carioca (que não foi necessariamente por isso, mas…).
O caso mais grave da seletividade aconteceu, porém, no jogo entre Corinthians e Atlético Mineiro. Logo no início da partida houve um pênalti claro (vá lá… claro não, tanto que não foi marcado) a favor do Galo… O jogo correu, na sequência o Timão abriu o placar. E aí? Já imaginaram, o VAR mandar voltar o lance, dar o pênalti e ainda anular o gol de Davó, para o Corinthians? Claro que não aconteceu. Menos mal que o time de Jorge Sampaoli virou o jogo e estabeleceu a verdade dos fatos, mas que o VAR agiu com parcialidade, lá isso agiu…
