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De Olho nas Olimpíadas

O fogo apagou, mas ficaram as estrelas

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Dia 21 de agosto. O fogo que queimava na pira olímpica se apagou. Foram dias de celebrações, esforços, lágrimas, alegrias, selfies e muita história para contar. Só quem já viveu uma olimpíada, seja competindo, trabalhando ou torcendo, sabe do que estou falando. Mexe com a nossa alma, somos os mais patriotas do mundo, e ai de quem fale mal do nosso país, nossos atletas e nossa cultura.

Ficaram as nossas estrelas que brilharam muito nessas competições. Umas brilharam com bronze, outras com prata e algumas com ouro. A maioria das equipes brasileiras brilhou com suor e garra. Não levaram medalhas, mas experiência, espírito olímpico, e força para continuar treinando nos legados que serão deixados após os Jogos Paralímpicos.

Cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016, no Maracanã - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos Rio 2016, no Maracanã – Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Vamos conhecer algumas dessas estrelas que escreveram seus nomes na história olímpica no Rio 2016.

Isaquias Queiroz, 22 anos (canoagem), seus maiores obstáculos foram na sua vida pessoal, que certamente serviram de incentivo para chegar no Rio e fazer história. Levou para casa duas pratas, uma na canoa individual 1000 metros masculino e outra na canoa dupla 1000 metros masculino e mais um bronze na canoa individual 200 metros masculino.

Nascido em Ubaitaba na Bahia, começou a remar muito cedo e logo vieram os resultados. Apesar dos escassos recursos financeiros e dos atrasos nos repasses de verbas para treinar, nunca parou, embora tenha chegado a pensar no assunto. Ontem carregou a bandeira brasileira com muito orgulho e com o reconhecimento da nação. Agora o foco é a preparação para os Jogos de Tokyo 2020.

Outro baiano que conquistou o ouro, foi o do boxeador Robson Conceição que na final venceu o francês Sofiane Oumilha na categoria peso ligeiro até 60 quilos. Também teve que superar a pobreza e as dificuldades vividas na infância até chegar ao lugar mais alto do pódio.

E a lição deixada por Thiago Braz, ouro na modalidade salto com vara com direito a recorde olímpico (6,03m), ficará para a história, pela calma e garra demonstradas em momentos decisivos, além de sua estratégia ousada em subir o sarrafo, quando a prata já estava garantida.

A dupla Martine Grael e Kahena Kunze, de 25 anos, já carregavam o peso do nome (Martine e filha de Torben Grael, um dos maiores nomes da vela brasileira) e agora carregam a medalha de ouro. Elas venceram na classe 49er FX com apenas 2 segundos de diferença para as Neozelandesas.

E para fechar com chave de ouro nossa participação nas Olimpíadas Rio 2016, na véspera do encerramento, veio a tão esperada medalha de ouro para a seleção brasileira de futebol masculino, com participação decisiva do jogador Neymar.

No domingo foi o momento do Maracanãzinho estremecer com jogadas incríveis das seleções brasileira e italiana. A seleção brasileira jogou muito e todos foram protagonistas. No final, 3 sets a 0 para o Brasil!

Daqui a quatro anos muitos estarão em Tokyo, Japão! Para alguns esta foi a última olimpíada, afinal o esporte de alto rendimento é muito desgastante e o tempo não perdoa. Fizemos bonito sim! Os voluntários merecem medalha de ouro por tanta dedicação. E o Rio de Janeiro continua lindo.

Vamos torcer agora para os nossos heróis atletas dos Jogos Paralímpicos que começará no dia 07 de setembro. E que venham os ouros!!

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